10-Year Real-World Data on Acute Myeloid Leukemia:
The Paradigm of a Public Health Center in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.46765/2675-374X.2024v5n2p245Resumo
Introdução: Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), os resultados em países de baixa e média renda estão muito distantes daqueles em países de alta renda . Objetivo: Para descrever as características clínicas e os resultados dos pacientes com LMA no sistema público de saúde do Brasil, realizamos uma análise retrospectiva de todos os casos de LMA não-promielocítica diagnosticados em 10 anos (2007-2017) no nordeste do Brasil, Bahia. Metodologia: Analisamos os resultados da vida real de 62 pacientes diagnosticados com LMA não-promielocítica entre 2007 e 2017 em um hospital universitário no nordeste do Brasil. Classificamos os pacientes usando a diretriz European LeukemiaNet 2022 em grupos de risco favorável (n=8), intermediário (n=18) e adverso (n=7). Vinte e nove não foram classificados porque não havia testes citogenéticos e/ou moleculares disponíveis no momento do diagnóstico. Resultados: O transplante alogênico de medula óssea (alloBMT) foi realizado em 16 pacientes (37%). A mediana da sobrevida global (mOS) foi de sete meses. Entre os pacientes que receberam alloBMT, a mOS foi de 49 meses, enquanto no grupo de quimioterapia foi de seis meses (P = 0,003). Em dados reais de 10 anos, encontramos uma remissão completa de 53%, uma OS de 5 anos de 27% e uma taxa de mortalidade durante a terapia de indução de 27%, inferior a países de alta renda. Conclusão: Os resultados inferiores encontrados em países de média e baixa renda resultam de um cenário multifatorial e de uma necessidade não atendida no panorama mundial da LMA.
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