Minimal residual disease in Acute Lymphoblastic Leukemia in the context of hematopoetic stem cell transplantation
DOI:
https://doi.org/10.46765/2675-374X.2020v1n1p30-40Palavras-chave:
Minimal residual Disease (MRD), Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL), Allogeneic Stem Cell Transplantation (allo-SCT)Resumo
A doença residual mínimma (DRM) é considerada o fator prognóstico indepedente mais importante em leucemia linfoblástica aguda (LLA). O status da DRM após a remissão clinica tem sido usada para estabelecer o risco de recaída e estratificação terapêutica em LLA, identificando pacientes que podem se benefiiar da intensificação terapêutica, incluindo o transplante alogênico de células tronco hematopoéticas (alo-TCTH). A DRM pré transplante também identifica pacientes elegíveis para o TCTH, assim como os que têm baixo e alto risco de recidiva pós transplante, de acordo com o nível de DRM detectada. Entretanto, o status da DRM pós-TCTH tem se mostrado um fator preditivo de recaída mais importante que a DRM pré-TCTH. Adicionalmente, há alguns fatores relevantes que devem ser considerados para uma melhor interpretação dos resultados da DRM, que incluem: o método utilizado para detecção da DRM , suas sensibilidade e especificidade, que podem variar de acordo com cada ponto de avaliação da DRM; o tratamento utilizado pelo paciente; a identificação de lesões genéticas que, combinadas às informações da DRM, podem contribuir para a escolha da melhor terapêutica dos pacientes portadores de LLA.